Os Beduinos
Os
beduínos são originários da Península Arábica e, no século VII, durante as
conquistas árabes, expandiram-se pelo norte da África. Os beduínos, no século
XXI estão organizados em tribos que falam a língua badawi e consideram-se
descendentes dos árabes.
Com
suas caravanas, praticavam o comércio de vários produtos pelas cidades da
região, já as tribos coraixitas habitavam a região litorânea e viviam do
comércio fixo. Na Arábia, onde sempre viveram os grupos principais, as difíceis
condições de vida no deserto geraram conflitos pelo uso de poços de água e
pastagens, levando bandos de beduínos a eventuais ataques a caravanas e outras
formas de roubo contra vizinhos e forasteiros. Na difícil vida no deserto, o
camelo é fundamental para a sua sobrevivência. Além de meio de transporte, o
animal fornece leite, carne e a pele.
Após
a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), o estilo de vida desse povo começou a
modificar-se. Submetidos ao controle dos governos dos países onde viviam, eles
passaram a enfrentar dificuldades para perambular à vontade como nômades. O
número de beduínos diminuiu, e hoje o estilo de vida deles é cada vez mais
sedentário. Entretanto, a fervorosa adesão ao islamismo e o caráter tribal das
sociedades permanece.
Cada grupo reúne várias famílias sob a liderança máxima
de um chefe hereditário (xeque). As várias tribos também têm estatuto diferente.
Algumas são consideradas "nobres", porque teriam ancestrais
importantes. Outras, "sem ancestrais", servem às de maior status, com
seus membros atuando como artesãos, ferreiros, artistas ou fazendo outros tipos
de trabalho.
Na região da Faixa de Gaza (Território
Palestino), que faz fronteira com o Egito, foram absorvidos alguns ritmos
egípcios, muito usado nas danças típicas beduínas, tudo porque naquela região é
uma espécie de corredor natural de caravana de mercadores egípcios que saem da África
em direção a Ásia para os tradicionais acordos comerciais entre os povos do
oriente. Esses ritmos foram introduzidos a partir de intercâmbios culturais e
atividades festivas, principalmente quando era firmado um acordo entre os
comerciantes. Em razão pelo feito cada membro do acordo apresentava uma dança
da típica da sua cultura e assim ocorriam as influencias. Os ritmos que mais se
destacaram eram o Said e o Baladi.
PESQUISA E COLABORAÇÃO DO BAILARINO E COREOGRAFO DE DANÇAS ARABESFOLCLÓRICAS NILSON JUNIOR- MANAUS-AM
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