A Dança depois dos 30
Salam amigos! A ideia do post de hoje surgiu devido eu conheçer amigas que associam a prática de algumas atividades a idade que tem, como se não fosse mais possível continuar quando já estão inseridas ou entrar na dança quando a jovialidade vai dando seus últimos sinais.
Pensando nisso trouxemos para expressarem sua opinião 3 bailarinas que dançam desde a adolescência e que com a chegada da maturidade se matem firmes e fortes na prática bellydance.
Então vamos lá, conhecer um pouco mais sobre essas DIVAS que muito generosamente reservaram um tempinho na sua extensa agenda de afazeres para contribuir aqui com o bellymaníacas!
Dançar aos 30, tem seu lado negativo e positivo assim como
tudo em nossa vida. É o momento em que se presta mais atenção nas mudanças, as
vezes bate aquela insegurança, principalmente devido ao mercado de dança que tem lá suas exigências estéticas e até mesmo devido as exigências vindas de padrões impostos pela sociedade.
Mas quem ama a arte da dança, não pode se entregar a esses pontos negativos, é necessário olhar com olhos sábios para essa fase da vida que pode ser seu momento mais proveitoso, mais calmo, maduro, ao
menos comigo sim maduro, pois aquela fase da competitividade, rivalidade se
perdem no autoconhecimento que a experiência nos trás e você passa a não dar
mais importância para coisas e pessoas que não fazem bem, passando a ser mais
feliz e realizada com a dança.
O que não podemos esquecer é de buscar o conhecimento
sempre, e termos a ciência de que nada nesse mundo é perfeito nem para sempre, mas que podemos
tornar as coisas mais agradáveis se simplesmente respeitamos a passagem do tempo
sem deixar de nos cuidarmos como pessoas e mulheres procurando a cada dia melhorar nossa alma por meio da dança seja lá em que
idade for, afinal nossa alma não tem data de validade, mesmo que o corpo já não responda como antes seria um ato de crueldade consigo mesmo abandonar o que o move, o que o purifica, no nosso caso, A DANÇA!
Vanessa Cembranel |
Esta fase esta sendo realmente especial pra mim, pois depois
de uma vida inteira relacionada a dança aprendi a me relacionar com ela de
forme mais madura sendo feliz com menos auto críticas e assim os resultados
estão aparecendo tanto para mim como para meu grupo.
Hoje, com o amadurecimento aprendi lidar com as
dificuldades que o caminho artístico apresenta sem sofrer tanto, aceitando e
continuando com foco e objetivos traçados.
É importante ressaltar que o tempo costuma ser mais gentil com quem prática exercícios, ando me sentindo mais bonita que nunca em minha vida inteira.
Sempre tive uma vida dedicada as atividades
físicas e alimentação saudável o que me
permitiu passar dos trinta parecendo muito menos.
Embora há também que
se admitir que manter tudo em ordem vai ficando mais difícil mas nada que uma
rotina saudável aliada a disciplina não
possa resolver. Enfim uma linda fase para qualquer mulher q saiba aproveitar a
experiência para crescer e ser feliz! !
Cinthia Ribeiro |
Com o amadurecimento passei a compreender melhor tudo que
envolve este mundo de Dança do Ventre. Tive contato com a arte da dança desde
muito cedo e posso dizer que tenho aprendido todos os dias com experiências que
regem não só a vida em cena mas nas relações
fora o mundo da dança também.
Sempre fui feliz com a Dança em todas as fases da minha
vida, deve ser porque vivo minha dança em outra VIBE, nunca me cobrei no
quesito ser a melhor, e nunca me permiti que pessoas que não conhecem meus
motivos nem minha história venham avaliar minha dança e não me deixo abalar por
quem insiste julgar a maneiras das
pessoas de se expressarem através da dança.
E sim, depois dos trinta quando muitas pensam em desistir eu abri uma escola de
Dança em São Paulo com apoio da Minha irmã e bailarina Maíse Ribeiro, mergulhando mais intensamente no universo bellydance. Na escola disponibilizamos
aulas de professores renomados no meio bellydance,para quem deseja aprender e
se profissionalizar na área, mas também oferecemos aulas para quem assim como eu quer
simplesmente relaxar por meio da dança do ventre, ter momentos de comunhão consigo mesmo sem cobranças,
desconectadas do direcionamento comum da
dança, são aulas para quem procura por meio da arte se libertar das obrigações que o mundo nos impõe
e que faz parte da vida cotidiana.
Então o que mudou na minha Dança depois dois 30? Manasinha, mudou muita coisa e para melhor até a minha forma de sorrir com o meu eterno batom vermelho, pois agora
eu aprendi a delinear melhor os meus lábios de Angelina Jolie.rsrsrsrs. e claro houve um aumento da convicção de que eu danço mesmo é para ser feliz seja na idade que for, com o corpo que eu tiver!!
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Gostei tanto que sugiro um com as de 40 anos. Gente, eu sei que o "mercado" existe, mas também vejo surgindo aí um tsunami de mulheres despertando para a dança do ventre. Mulheres comuns, que querem ser felizes, até viverem a experiência dos palcos só que de forma suave - sem maiores exigências. Por quê? Porque o trabalho diário já exige demais, o mundo corporativo está aí detonando a feminilidade das mulheres, enfiando-as em terninhos (arranjos masculinos pq mulher-feminina não gera confiabilidade) e o feminino delas, onde encontram? Os pés no chão, o contato com a terra?
ResponderExcluirPq acham que estão surgindo tantos círculos de mulheres para celebrar o Sagrado Feminino? Seria hipocrisia dizer que concordo, mas acho um movimento necessário.Só que para mim o círculos de mulheres real é o que acontece ao "acaso", pelo sopro do vento, pelo som dos snujs, pela batida que se ouve de dentro duma escola de dança e a mulher entra lá para ver o que é aquilo de perto. E acho lindo quando de repente nos tornamos um Círculo de Mulheres celebrando o Sagrado Feminino do jeito que aquele grupo quiser.
Tenho 42 anos, fui mãe aos 36, comecei a dançar no ano passado. Não pretendo parar, comecei agora :-) e o mercado, gente, preshtenção...olhem para todas as direções. Casa de chá é coisa de São Paulo e o Brasil éum continente!
Amei o post! Sempre me perguntam se já não estou "grandinha" para o balé. Faço porque me relaxa, me deixa feliz. Não vejo como profissão e sim como lazer. Já tenho 34 anos e comecei ano passado.
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