SER MULHER




SER MULHER 

É aceitar e viver a minha feminilidade. 
É conectar-se para sentir seu útero e seu coração, e compreender seus desejos mais profundos. Viver e se relacionar com o que te faz bem, feliz e fortalece seu amor próprio. 
É se abrir e deixar-se penetrar e deixar entrar e liberar, de forma livre, flúida e orgânica. Sem culpas. Sem encanações. Sem dogmas. Sem certo ou errado. Permitir-se sentir. Amar. Viver.
É abraçar e compreender que não sou apenas uma, mas sou várias ao mesmo tempo e alternadamente. Me adaptar. Mudar. Recomeçar.
É saber a hora certa de falar e de se calar.
É abrir o coração para voz interior.
É ouvir a intuição. Ouvir as mais velhas e honrar todas as mulheres, mesmos aquelas diferentes de mim. Honrar o feminino em cada homem.
É não ter medo de ser frágil, sabendo que por de trás da maior fragilidade, se encontra minha maior força.
É saber chorar sem ter vergonha e rir, gargalhar e brincar, sempre que sentir vontade.
É uivar, fazer amor, correr e pular.
É lutar de forma pacífica e determinada, quando defendo o que eu sou.
É ser donzela. É ser mãe. É ser anciã. Saber que eu faço parte de uma imensa irmandade. E que sou filha da Terra. Sou filha da Lua. E que do meu ventre, vem meus projetos. Meus sonhos e os filhos do mundo.
É ser o meio por onde tudo começa e por onde, um dia, tudo termina.

Ana Paula Malagueta Gondim

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