A Dança depois dos 30


Salam amigos! A ideia do post de hoje surgiu devido eu conheçer  amigas  que associam a prática de algumas atividades a idade que tem, como se não fosse mais possível continuar quando já estão inseridas ou entrar na dança quando a jovialidade vai dando seus últimos sinais.


Pensando nisso trouxemos para expressarem sua opinião 3 bailarinas que dançam desde a adolescência e que com a chegada da maturidade se matem firmes e fortes na prática bellydance.


Então vamos lá, conhecer um pouco mais sobre essas DIVAS que muito generosamente reservaram um tempinho na sua extensa agenda de afazeres para contribuir aqui com o bellymaníacas!
            

Adriana Amazonas
  Dançar aos 30, tem seu lado negativo e positivo assim como tudo em nossa vida. É o momento em que se presta mais atenção nas mudanças, as vezes bate aquela insegurança, principalmente devido ao mercado de dança que tem lá suas exigências estéticas e até mesmo devido as exigências vindas de padrões impostos pela sociedade.

Mas quem ama a arte da dança, não pode se entregar a esses pontos negativos, é necessário olhar com olhos sábios para essa fase da vida que pode ser seu momento mais proveitoso, mais calmo, maduro, ao menos comigo sim maduro, pois aquela fase da competitividade, rivalidade se perdem no autoconhecimento que a experiência nos trás e você passa a não dar mais importância para coisas e pessoas que não fazem bem, passando a ser mais feliz e realizada com a dança.

O que não podemos esquecer é de buscar o conhecimento sempre, e termos a ciência de que nada nesse mundo é perfeito nem para sempre, mas que podemos tornar as coisas mais agradáveis se simplesmente respeitamos a passagem do tempo sem deixar de nos cuidarmos como pessoas e mulheres  procurando a cada dia melhorar  nossa alma por meio da dança seja lá em que idade for, afinal nossa alma não tem data de validade, mesmo que o corpo já não responda como antes seria um ato de crueldade consigo mesmo abandonar o que o move, o que o purifica, no nosso caso, A DANÇA! 


Vanessa Cembranel

Esta fase esta sendo realmente especial pra mim, pois depois de uma vida inteira relacionada a dança aprendi a me relacionar com ela de forme mais madura sendo feliz com menos auto críticas e assim os resultados estão aparecendo tanto para mim como para meu grupo. 
Hoje, com o amadurecimento aprendi lidar com as dificuldades que o caminho artístico apresenta sem sofrer tanto,  aceitando e continuando com foco e objetivos traçados.

 É importante ressaltar que o tempo costuma ser mais gentil com quem prática exercícios, ando me sentindo mais bonita que nunca em minha vida inteira.
Sempre tive uma vida dedicada  as atividades físicas e alimentação saudável  o que me permitiu passar dos trinta parecendo muito menos.
Embora há  também que se  admitir que manter tudo em ordem  vai ficando mais difícil mas nada que uma rotina saudável aliada a disciplina  não possa resolver. Enfim uma linda fase para qualquer mulher q saiba aproveitar a experiência para crescer e ser feliz! !


Cinthia Ribeiro
   Com o amadurecimento passei a compreender melhor tudo que envolve este mundo de Dança do Ventre. Tive contato com a arte da dança desde muito cedo e posso dizer que tenho aprendido todos os dias com experiências que regem não só a  vida em cena mas nas relações fora o mundo da dança também.
Sempre fui feliz com a Dança em todas as fases da minha vida, deve ser porque vivo minha dança em outra VIBE, nunca me cobrei no quesito ser a melhor, e nunca me permiti que pessoas que não conhecem meus motivos nem minha história venham avaliar minha dança e não me deixo abalar por quem insiste julgar  a maneiras das pessoas de se expressarem através da dança.

  E sim, depois dos trinta quando muitas pensam em desistir eu  abri uma escola de Dança em São Paulo com apoio da Minha irmã e bailarina Maíse Ribeiro, mergulhando mais intensamente no universo bellydance. Na escola disponibilizamos aulas de professores renomados no meio bellydance,para quem deseja aprender e se profissionalizar na área, mas também oferecemos aulas para quem assim como eu quer simplesmente relaxar por meio da dança do ventre, ter momentos de comunhão consigo mesmo sem cobranças, desconectadas  do direcionamento comum da dança, são aulas para quem procura por meio da arte se  libertar das obrigações que o mundo nos impõe e que faz parte da vida cotidiana. 

Então o que mudou na minha Dança depois dois 30? Manasinha, mudou muita coisa e para melhor até   a minha forma de sorrir com o meu eterno batom vermelho, pois agora eu aprendi a delinear melhor os meus lábios de Angelina Jolie.rsrsrsrs. e claro houve um aumento da convicção de que eu danço mesmo é para ser feliz  seja na idade que for, com o corpo que eu tiver!!

2 comentários:

  1. Gostei tanto que sugiro um com as de 40 anos. Gente, eu sei que o "mercado" existe, mas também vejo surgindo aí um tsunami de mulheres despertando para a dança do ventre. Mulheres comuns, que querem ser felizes, até viverem a experiência dos palcos só que de forma suave - sem maiores exigências. Por quê? Porque o trabalho diário já exige demais, o mundo corporativo está aí detonando a feminilidade das mulheres, enfiando-as em terninhos (arranjos masculinos pq mulher-feminina não gera confiabilidade) e o feminino delas, onde encontram? Os pés no chão, o contato com a terra?
    Pq acham que estão surgindo tantos círculos de mulheres para celebrar o Sagrado Feminino? Seria hipocrisia dizer que concordo, mas acho um movimento necessário.Só que para mim o círculos de mulheres real é o que acontece ao "acaso", pelo sopro do vento, pelo som dos snujs, pela batida que se ouve de dentro duma escola de dança e a mulher entra lá para ver o que é aquilo de perto. E acho lindo quando de repente nos tornamos um Círculo de Mulheres celebrando o Sagrado Feminino do jeito que aquele grupo quiser.
    Tenho 42 anos, fui mãe aos 36, comecei a dançar no ano passado. Não pretendo parar, comecei agora :-) e o mercado, gente, preshtenção...olhem para todas as direções. Casa de chá é coisa de São Paulo e o Brasil éum continente!

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  2. Amei o post! Sempre me perguntam se já não estou "grandinha" para o balé. Faço porque me relaxa, me deixa feliz. Não vejo como profissão e sim como lazer. Já tenho 34 anos e comecei ano passado.

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