Tapetes Persas
Os tapetes persas são considerados um dos tapetes mais bonitos e nobres do mundo. O valor de um tapete oriental está na sua história e no berço milenar que embala até hoje as mãos delicadas e habilidosas dos artistas que tecem estas verdadeiras joias, com técnicas que passam de geração em geração. É realmente adimirável a beleza, a qualidade, exclusividade e a raridade pertencentes aos legítimos tapetes persas que são confeccionados a partir de um plano, que se chama cartão onde o artista desenha nesse cartão um esquema de composição em varias cores e formas. Cada região produz o seu próprio tapete com seu tipos de desenho característicos, alguns utilizam floral, outros vasos, até as estações do ano são representadas nos tapetes . No Irã, cada região assina um nome de tapete como o Tabriz, Kashan e Hiraz por uma questão de dentidade cultural.
Para o leiloeiro público oficial Joel Cocenza a tecelagem de tapetes é , sem sombra de dúvidas, uma das manifestações mais características da cultura e arte persas e remonta à antiga Pérsia. “Os tapetes se converteram em um meio de expressão artística e a partir do século XVI, a tecelagem de tapetes se desenvolveu até se tornar em arte. Mas é preciso saber diferenciar um tapete persa assinado, do tapete persa antigo e do tapete persa novo. No oriente, todos são feitos para oração, mas as pessoas no Brasil compram para decorar e investir, já que os legítimos nunca perdem o valor, pelo contrário. Com o passar dos anos vão se tornando peças mais valiosas”.
Porque tem valor?
Desde o fio de fibras até as cores, cada parte do tapete persa é tradicionalmente feita à mão a partir de ingredientes naturais ao longo de muitos meses. Este árduo processo é mostrado no filme iraniano intitulado ‘O Tapete de Vento’ de 2003. “A mesma pessoa que começa termina. Porque se mudar a mão no tear, muda o nó. Eles não fazem a peça industrial. Mas a leveza da mão de quem toca no tear é quase perfeito”, ressalta.
“A densidade de um tapete artesanal está relacionada à quantidade de nós na malha. Quanto mais apertados e numerosos forem os nós, mais denso e resistente ficará o tecido”, diz Joel. “Já a matéria-prima deve ser bem produzida e passar por um tingimento adequado, sem afetar a qualidade do produto.”
Além de ser mais resistente, um tapete com muitos nós possui desenhos com mais definição. Para se ter uma ideia, os modelos orientais apresentam, em média, 50 nós por cm², sendo bastante duráveis. A maneira como um nó é confeccionado também diz muito sobre o tapete. A técnica turca, por exemplo, é feita em movimentos contínuos e circulares – dois fios para cada urdidura (linha vertical do tear). De modo diferente, o nó persa é mais simétrico e tem apenas um fio em cada urdidura, ficando menos resistente.
A confecção da malha ainda pode revelar se o tapete foi tecido manualmente ou não. A maioria dos artesanais apresenta franjas, indicando o trabalho com os nós na urdidura interna. Outro fator que ajuda na hora de diferenciar os produtos é analisar a textura dos materiais. Os tapetes feitos industrialmente não possuem nós e, por isso, recorrem a resinas para deixar a pelagem firme. “Os artesanais demandam mais tempo de produção, custam caro e são bastante valorizados”, explica.
Tradição e antiguidade são alguns dos aspectos que valorizam um tapete. Os modelos persas, por exemplo, estão entre os mais caros do mundo e seu metro quadrado pode alcançar a marca dos US$ 15 mil. “Para reconhecer um legítimo persa, o truque é observar se o verso é nítido e idêntico ao trabalho frontal”. Quanto aos materiais usados, é comum encontrar modelos de lã, algodão e seda.
Fonte: http://www.jornaldacidade.net/
http://nazmiyalantiquerugs.com/
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